domingo, 13 de março de 2011

Top 5: The Strokes - Angles



5º lugar: Two kinds of happiness

Começa como qualquer música lançada pelo Blondie nos anos 80 e rapidamente ganha aquele peso carregado de mágoas, solos e desafinadas. Lembrando bastante "Vision of division" e "Electricityscape". As guitarras trabalham perfeitamente em sincronia durante toda a música, mas perdem a mão lá pro final da faixa.

4º lugar: Gratisfaction


Melhor refrão para se cantar junto do disco. A música começa no melhor estilo "Red light" (canção meio esquecida do FIOE), mas tem um refrão muito superior a sua irmã. 3 minutos que poderiam resumir - por baixo - o que os Strokes sabem fazer de melhor. E, sério, que refrão bom!

3º lugar: Call me back

A mais complicada música do Angles, "Call me back" pode ser dividida em 3 partes. Um sambinha bossa nova elétrico, uma canção de ninar e um breve momento de psicodélia assustadora com back vocals sombrios. Convenceu por arriscar bastante.

2º lugar: Under cover of darkness

Música mais redonda do disco. Boa pra dançar, boa pra cantar, boa pra apresentar aos amigos que torcem o nariz para a banda. Se encaixaria em qualquer outro disco, mas é bom que faça parte do Angles para dar uma espécie de alívio do tipo "ufa, eles ainda sabem fazer isso".

1º lugar: Life is simple in the moonlight


Hipnótica do início ao fim. A mais madura faixa do Angles surpreende por saber dosar perfeitamente a voz bêbada do Julian (no melhor estilo Lou Reed) com o resto dos instrumentos. Destaque para o solo calmo e perfeito do Nick. "Life is simple in the moonlight" garante um final bastante decente ao disco.