quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Top 5: Novas séries que você PRECISA assistir.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
E a Pixar eleva a animação às alturas (mais uma vez).
Up começa de forma magistral narrando em flashback a história de Fredricksen e Ellie, o casal base para todo o desenvolver do filme. Após a perda da companheira (cena linda), o velhinho passa a morar sozinho na casa onde sempre dividiu com sua amada. Casa que é o maior elo de ligação dele com Ellie, existem outros elos, mas acho que a casa é o mais importante deles.
É justamente com a casa que Fredricksen decide realizar o sonho de infância de sua amada, desbravar as terras selvagens da América do Sul. Com a ajuda inesperada do gordinho escoteiro - Russel - a aventura de uma vida (ou do fim de uma) é iniciada. Fredricksen e Russel já podem entrar pro hall das melhores duplas dinâmicas do mundo pop, a diferença de idade e o modo dos dois lidar com determinadas situações seguram o ritmo do filme e criam ótimas piadas. A adição de um vilão inesperado e os animais codjuvantes são bem - vindas, mas a dupla principal é a grande graça do filme, impossível não torcer pelos dois.
Os conflitos encontrados nos dois personagens também engrandecem o elo com o público, um velhinho tentando dar sentido a sua vida e uma criança querendo chamar atenção do pai ausente.
UP é um daqueles filmes que marcam e nos trazem uma mensagem boa, de vida mesmo. Algo que alguns filmes "sérios" tentam, mas no mercado cinematográfico de hoje só a Pixar consegue fazer isso com propiedade e sem parecer forçado. Mal posso esperar pela próxima animação...
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Evolução sim, descaracterização não.
Falar que o novo cd do Arctic Monkeys (Humbug, EMI, 2009) é um amadurecimento no som da banda é besteira, uma grande besteira. Desde o primeiro disco (Whatever People say i am, that's what i'm not) que é notável o talento do grupo em criar músicas de pegada rápida, letras cheias de ironias, dançantes, melosas, pop chiclete...enfim, um daqueles raros casos de bandas que nascem prontas. E o que se viu no segundo disco (Favorite Worst Nightmare)? Uma sutil (?) evolução nas fórmulas emuladas por Alex Turner e companhia, ignorando a "síndrome do segundo disco".
O problema para o não entendimento do Humbug é a forma como o trabalho está sendo promovido. Tendo como parte da produção o vocalista do Queens of the Stone Age, Josh Homme, a "imprensa" quer nos fazer acreditar que Homme vai transformar os Macacos em uma banda de Stone Rock. O que, de fato, não aconteceu.
O Humbug é um apanhado de influências e características que fãs da banda podem facilmente reconhecer. Lembro que a primeira coisa que li sobre o disco foi o Turner falar que o novo trabalho seria inspirado no Black Sabbath, um enorme WTF foi tudo que pude expressar, mas após ouvir "Pretty Visitors" entendi o que o vocalitsa queria dizer. A 9ª faixa do disco começa com um tecladão digno dos encontrados nos vinis dos anos 70 e em seguida a pegada arcticmoniana aparece e deixa tudo coerente, para mim "Visitors" resume o disco, e tem lá seus momentos Sabbath. Mas não é minha preferida. "Crying Lightning", "Secret Door", "Potion Approatching" e "Cornerstone" são as mais completas faixas do Humbug (aaaand minhas preferidas). "Crying" é tão climática que não precisava nem de vocal. "Secret" é um perfeito resultado de duas das melhores características da banda: as baladas e o ritmo dançante levados a pulso por uma linha de baixo marcante. "Potion" é a mais Stoner do disco (junto com "My Propeller), e deve ter deixado Homme orgulhoso. "Cornerstone" é uma daquelas músicas que nos conquista de primeira e dá vontade de cantar junto ( produzida por James Ford, mas graças a Deus sem o forçado clima "pomposo" tentado no Last Shadow Puppets) .
As faixas mais fracas do disco são as confusas "Fire and the Thud" e "The Jeweller's hands". E um caso complicado é "Dance little liar" que fica à sombra de sua irmã gêmea "Do me a favor", uma das melhores músicas do FWN.
Humbug prova o porque do Arctic Monkeys ser uma das mais respeitáveis bandas da geração Strokes. De forma concisa a banda consegue mostrar sua evolução sem desrespeitar seus fãs. Que agradecem.
Apresentação de "Crying Lightning" no programa do Jimmy Falon:
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Selinhos, Poções e No Rock'n Roll
O Sexto filme da série e o segundo com a direção de David Yates (Ordem da Fênix) começa de forma categórica, resumindo bem o que aconteceu após o incidente no Ministério da Magia, mostra Harry e Dumbledore virando notícia e confirmando o que Potter tentava mostrar à comunidade bruxa desde o 1º livro: Voldemort está de volta e mais determinado do que antes. A partir dessa cena, o filme toma um rumo diferente do esperado por quem leu o livro; Harry pegador! A idéia é boa (admito) mas totalmente desnecessária no contexto do livro, que tem como função ser o prelúdio do "pra valer" que é (será) o último filme, dividido em duas partes pela Warner e dirigido pelo mesmo Yates.
Essa cena de Harry sendo paquerado por uma garçonete pontua o início do clima descontraído que outras cenas serão tratadas, algumas vezes acertadas (Rony e o Quadribol/ Rony e Lilá Brown) e outras vezes constragedoras (Harry sobre efeito da poção Felix/ e todas as outras cenas centradas nos relacionamentos adolescentes, em especial, Harry e Gina). A parte mais "séria" e importante para o desenrolar da trama até que funciona bem pra quem não leu o livro, mas para quem leu é IMPOSSÍVEL não ficar indignado com A Toca sendo queimada ou com a falta de participação da Armada de Dumbledore na batalha de Hogwarts. Cenas que seriam crucias para um filme perfeito também ficou de fora, como o enterro de Dumbledore e a confusa (?) explicação sobre as Horcruxes, tema central no próximo filme.
Imagino que não seja fácil dirigir uma super franquia desse porte, o estúdio deve dar palpite no roteiro, a autora (J.K. Rowling) não quer ver seus personagens descaracterizados e os fãs querem ver suas cenas preferidas na tela. Tarefa complicada, que na minha opinião, só foi cumprida com estilo por Alfonso Cuarón em o Prisioneiro de Azkaban. E que Yates não conseguiu cumprir com o Enigma do Príncipe, ao final do filme o telespectador não sabe se fica com raiva ou satisfeito. Mas enfim, minha opinião parece que não foi a mesma do público geral, o filme já bateu o recorde de bilheteria no mundo todo, ultrapassando o Cavaleiro das Trevas.
Fico agora SUPER receoso com a conclusão da franquia, e afirmo com toda certeza, nunca mais irei a uma pré-estréia de Harry Potter! Os tempos mudaram e hoje em dia os "fãs" só ligam para...sei lá para o que aquele povo ligava. O filme que não era, acho que o hype é maior do que a adaptação neste caso...
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Sonic Youth é Eterno.
domingo, 28 de junho de 2009
Robôs, muitos robôs.
Fui ao cinema ver Transformers 2: A vingança dos Derrotados com o pé atrás, culpa das críticas (na sua maioria negativas). E não é que o filme decepciona mesmo? E a culpa é única e exclusiva do Michael Bay, diretor do filme, que avacalhou com uma franquia que tinha tudo pra ser umas das mais divertidas a surgir nesta década.
Quando o primeiro Tranformers estreou (2007), trouxe de volta à mídia uma esquecida série de desenho dos anos 80 - e a trouxe de forma excelente! Tinha tudo no filme: ação na dosagem certa, boas piadas, referências à cultura pop (Strokes, lembram?), personagens carismáticos, aaaaaaaaaand a melhor coisa, MEGAN FOX. O filme fez um sucesso enorme, desde nãrds hardcore até o público comum, dando a Michael Bay carta branca pra começar a produção do segundo capítulo da franquia.
A impressão que deu nesse segundo filme foi que o diretor quis dar uma pimpada em tudo que deu certo no primeiro, exagerando na dose. A ação se dá de forma corrida, não dando espaço para o roteiro se desenvolver e o espectador criar uma relação de afinidade com os personagens (o que é MUITO importante em um filme de aventura), tendo como exceções os Autobots: Optimus Prime e Bumblebee, que esbanjam simpatia. Prime por ser um líder justo e bravo e Bee por ser legal e amável com seu dono Sam Witwicky, interpretado por um caricato Shia LaBeouf . Mas a coisa que mais me incomodou ao longo das quase duas horas de filme foi a forma como a câmera gira pra todo o lugar nas sequências de ação, e até mesmo nas cenas que deveriam ter um plano parado e único a câmera fica girando. Os novos personagens não convencem (e surgem aos montes) e o vilão também não. O mérito de atuação fica com o ator John Torturro que dosa perfeitamente a comédia com a emoção, uma pena seu personagem demorar tanto a aparecer na tela.
Engraçado que mesmo o filme sendo um fiasco, a bilheteria está excelente, ameaçando por pouco bater o Cavaleiro das Trevas de Nolan. Injustiça, Star Trek ainda merece ser considerado o filme de ação do ano.
Dica: Levem um saquinho de vômito e sejam felizes.
Olááááá, Megan Fox.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Top 5: Gatas Fatais (HQs)
5 – Mulher Gato
Selina Kyle é uma ladra (a melhor de Gotham City), mas se você tentar atrapalhar o trabalho dela, poderá se dar mal. A Mulher Gato não segue nenhum código moral, então, procure ficar o mais longe possível da vilã mais sexy do Batman, ou acabará virando ração de gatinho.
4 - Mulher – Maravilha
A parte feminina da tríade de Super–Heróis da DC, Princesa Diana é a Amazona enviada pelos Deuses para manter a paz no mundo dos humanos. Sorte a nossa, caso contrário estaríamos em grandes problemas.
3 – Elektra
A ninja mais letal do mundo. Elektra foi criada por Frank Miller para ser uma antagonista (par romântico) para o Demolidor. O sucesso foi tão grande, que hoje em dia a anti-heroína tem sua própria revista. Como boa ninja que é, Elektra não hesita em matar, isso a torna uma assassina excepcional e já deu muito trabalho para os heróis da Marvel.
2 – Vampira
Anna Marie, conhecida como Vampira, tem a habilidade de sugar a energia vital das pessoas em que toca. Quer poder mais letal que esse?
1 – Morte
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Discografia Básica: Kid A
Voltando ao assunto, o Brit Pop nos anos 90 não foi nada mais do que uma nova versão da invasão inglesa (uma resposta inglesa ao rock feito nos Estados Unidos), e não, o Radiohead não seriam os Beatles, o Oasis seria. Mas eles não fizeram nada de inovador, lançar discos ruins não conta, diversas outras bandas de sucesso fazem isso até hoje. O Blur bem que tentou, em 97 lançou um disco com grande influência do rock americano (auto-sabotagem?), mas o resultado não foi tão impactante, talvez porque a banda não soube a hora certa de fazer essa “mudança”, não há como saber. O Radiohead acertou em tudo, no timing e no tipo de mudança, Kid A transpira novidade e excitação.
O Disco abre com “Everything in it’s right place”, onde, um sintetizador toca devagar e barulhinhos estranhos o seguem, daí do nada, como se fosse qualquer outro instrumento, Thom Yorke emula sua voz à melodia, tornando-se parte daquela construção de sentidos sem sentido. “The National Anthem” começa com um forte riff de baixo que se segue por toda a música , até chegar ao auge, um solo gritante, que diferente do convencional, não é feito por uma guitarra, e sim, por instrumentos de sopro. Mas um exemplo de genialidade do disco é “Idioteque”, a música mais dançante (?) do álbum é justamente uma das poucas onde a letra quer dizer alguma coisa, não apenas servindo de complemento instrumental.
Enfim, eu demorei a entender o Kid A. Você poderá demorar também. Mas com certeza nossos filhos irão entender de primeira.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Blur Returns.
Há pouco mais de 6 meses eles anunciaram o retorno, e, desde sábado passado, o retono é realidade,BLUR IS BACK! O show de volta aconteceu dia 13 de Junho na Inglaterra, pelos vídeos postados na internet pode-se concluir algumas coisas importante:
1 – Eles estão se divertindo.
2 – Estão Tiozões de Pub.
3 – Damon Albarn gordinho é muito tr00.
4 – A volta não parece ser nada caça-níquel.
5 - O SET LIST ESTÁ SENSACIONAL!
Pra quem não acompanhou a saga desse esperado retorno, é bom saber que, há 9 anos, o Graham Coxon (guitarrista) abandonou a banda por desentendimentos com o Albarn (vocalista) e desde então, tocou sua carreira solo pra frente. Depois da saída de Coxon, o Blur lançou apenas mais um disco, o mediano Think Tank de 2003. Depois desse disco, Albarn criou o divertido - e porque não revolucionário? - Gorillaz, e pouco tempo atrás o excelente The Good, The Bad and The Queen. Mas agora, depois de muitas especulações, a volta é realidade para os fãs (me incluam aí), e o grande show acontecerá no dia 28 de Julho no Glastonbury.
Assistam o vídeo de Parklife e comprovem o clima de descontração entre amigos, sem nem um pouco do estrelismo esperado para uma volta deste porte.
Um disco novo pode sair e um showzinho no Brasil não seria nada mal.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Top 5: Românticos não convencionais.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Wolverine Begins, MESMO!
Foi Chris Claremont o responsável pela popularização do Wolverine, que vinha ganhando cada vez mais destaque no universo Marvel (lembrando que o personagem havia sido criado como um antagonista para o Hulk), tendo a idéia de pela primeira vez fazer o anti-herói estrelar uma história só sua. Então, em 1982, recrutou Frank Miller - que havia salvo o título do Demolidor de entrar no limbo editorial, e escreveu uma minissérie em 4 partes sobre o relacionamento definitivo do Wolverine com o Japão.
E é essa mini que a Panini relança agora em capa dura e excelente qualidade, na cola do péssimo filme X-Men Origens: Wolverine. Na história Logan vai ao Japão encontrar um grande amor do passado que está se casando, e se mete em grande encrenca com o Tentáculo, gangue ninja que Miller havia criado na introdução da bela Elektra nas historias do Demolidor. O mais curioso é que a partir dessa mini, Wolverine começa a ter seu passado moldado, quando descobrimos que o mesmo já teve um passado no Japão e é considerado um Samurai Defeituoso (por tentar manter um código de honra, mas não conseguir), e ter vivido uma grande paixão por lá.
No encadernado da Panini ainda se encontra dois números de Uncanny X-men, contando a repercussão da mini nas histórias da equipe do Prof. Xavier. O mais legal é saber como andava a equipe naquela época, pouco depois da clássica saga da Fênix. Enfim, Eu, Wolverine é leitura obrigatória para os fãs de quadrinhos.
Eu, Wolverine custa R$26,90, tem 148 páginas e pode ser encontrada tanto em bancas quanto em livrarias.
Wolvie Pop Art
quarta-feira, 10 de junho de 2009
E a verdade é: o Kasabian me pegou de surpresa.
O clipe do (Excelente) Single "Fire" :
terça-feira, 9 de junho de 2009
Prefácio.
Blog novinho, novinho.
Tô cheio de idéias pra por em prática. Espero mesmo que consiga fazer tudo que quero com esse blog e mantê-lo na ativa por muito tempo. Aqui vocês lerão resenhas e/ou indicações sobre CDs, Quadrinhos, Séries, Animes, etc. Cultura Pop em geral, ou qualquer outra coisa que dê na cabeça encaracolada deste que vos fala.
Prometo em breve postagens sobre o CD novo do Kasabian e a edição especial Eu, Wolverine de Chris Claremont e Frank Miller.